Resenha: A Melhor Idade - C. Nan Bianchi

Olá, pessoas lindas, como estão?

Hoje trago uma distopia da autora C. Nan Bianchi, cheia de críticas sociais, que apesar de ser futurístico é tão presente em nossa atual sociedade. Simplesmente amei e espero que vocês também amem. 


Sinopse
“Bem-vindo à Melhor Idade.

 Você conquistou sua sonhada aposentadoria, mas o salário dá apenas para pagar as contas, plano de saúde e remédios? Seus filhos e netos não tem tempo para você? Acredite, você merece bem mais que isso, você merece uma vida emocionante, com experiências incríveis e grandiosas. Invista na sua felicidade, não deixe sua herança para quem se esqueceu que você existe.   

Com uma pequena entrada e mensalidades equivalentes aos proventos da sua aposentadoria, você vai poder desfrutar de emoções e aventuras que apenas os mais privilegiados desse mundo poderiam dispor. Com a Myriad a vida dos seus sonhos está ao seu alcance.
Há cinquenta anos líder no mercado de realidade virtual imersiva com taxa zero de desistência em nosso programa Melhor Idade. Venha ser nosso cliente. Satisfação garantida ou sua vida de volta.”
Alice acaba de completar os setenta e está pronta para entrar no Programa e finalmente curtir a vida, mas uma mensagem estranha recebida no dia do seu aniversário parece ativar um relógio que vai desencadear eventos surpreendentes e inimagináveis. Uma ficção distópica eletrizante que traz diversos dilemas morais e reflexões sobre o amanhã.

Disponível na Amazon: acesse aqui 



Resenha

A melhor idade é a primeira distopia da autora, e foi feito para concorrer ao concurso da Amazon, não sei vocês, mas eu simplesmente amo distopias, e já quero esse livro na minha estante ao lado da minha sessão da categoria.

A história é narrada por Alice, que finalmente conseguiu sua tão sonhada aposentadoria e com ela irá entrar no programa A melhor idade, que promete a vida dos sonhos para seus clientes, afinal quem nunca quis uma vida perfeita, né?

“Daqui há algumas horas, talvez minutos, estarei vivendo o sonho. Aquele que eu venho arquitetando há décadas: A vida que eu queria ter vivido. A vida que vou viver.”

Nossa protagonista carrega com si várias questões como: solidão, abandono e, principalmente, sobre o modo que levamos a nossa vida, sobre como as vezes aceitamos algumas coisas mesmo que no fundo saibamos que não está certo.

“A necessidade pode ser sádica”

A vida da Alice não foi fácil e no decorrer do livro ela irá descobrir mais coisas sobre ela mesmo do que imagina. Como diz Helena para ela:

“Quero que me escute bem: você é mais forte do que imagina, Alice.”

Mas o que fazer quando a idealização de uma vida perfeita não é exatamente o que esperamos?

Esta distopia está carregada de mensagens tão simples e ao mesmo tempo tão importantes, acho que nos faz refletir sobre a situação atual do nosso país, o que acredito que nunca foi tão necessário quanto agora. O final é surpreendente e me arrancou algumas lágrimas

“Sim, o mundo precisa de cura, mas estamos lidando com as doenças erradas.”

Para quem gosta de séries no estilo Black Mirror, esse livro é perfeito.

Sobre a escrita, a Carol conseguiu mais uma vez me surpreender em como consegue se adaptar a qualquer tema, apesar do livro ser relativamente pequeno, ele traz uma bagagem maior que livros com 400 páginas. Entrou para um dos meus preferidos da vida.

A última parte da minha resenha sempre é a frase que mais me marcou, desta vez foi muito difícil escolher somente uma, porque acho a mensagem toda do livro necessária.

“A diferença não é o inimigo. A diferença é a escolha, é a identidade, é a fé. Todos têm a sua. E todos merecem respeito. Ninguém merece ser suprimido.”

Não se deixe ser suprimido e não suprima ninguém, as nossas diferenças são o que nos fazem tão especiais.

 Até a próxima <3

Um comentário

  1. Dizer que amei a resenha é pouco!!! Muita honra estar aqui no blog mais uma vez, obrigada é pouco!! Beijos xará!!

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